As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.
Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.
Tudo isso leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.
Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.
Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.
Precisam de um basta que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola.
Necessitam receber não para regular a sua rotina e sua saúde.
Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites.
É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.
Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.
Assim como elas precisam da imposição dos limites pelos adultos, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.
O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.
A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.
Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos. Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.
Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.
A criança aprende o que vivencia. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros. Ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.
* * *
Mesmo a criança considerada um gênio precisa de cuidados elementares para crescer emocionalmente.
Para se tornar, de fato, uma pessoa com capacidade de criar, produzir e desfrutar junto com os outros, a criança precisa de afeto.
As crianças de hoje não amadurecem emocionalmente mais rápido do que as de antigamente.
Elas continuam a ter medo do desconhecido, a se alegrarem com pequenas coisas, a se sentirem infinitamente tristes pela perda de um animal de estimação.
São todas experiências importantes para a formação e o aprendizado emocional do ser humano, devendo ser valorizadas em todos os seus detalhes.
Redação do Momento Espírita com base em artigo intitulado Cérebros e Corações para o Século XXI, do jornal Gazeta do Povo de 2 de janeiro de 1999.
Jardim das Oliveiras
"...Terminada a oração, acompanhada em religioso silêncio por parte dos discípulos,
Jesus se retirou em companhia de Simão Pedro e dos dois filhos de Zebedeu para o Monte das Oliveiras,
onde costumava meditar."
Jesus se retirou em companhia de Simão Pedro e dos dois filhos de Zebedeu para o Monte das Oliveiras,
onde costumava meditar."
quarta-feira, 21 de julho de 2010
segunda-feira, 21 de junho de 2010
SINTONIA EM GRUPO
Os espíritos, de modo geral, estão reunidos em grupos, com fortes tendências para o amor, desde sua formação. Viver conjuntamente é uma necessidade para o amor, desde sua formação. Viver conjuntamente é uma necessidade orgânica e espiritual, individual e coletiva. Ninguém consegue viver só, desde o minério às plantas, dos animais aos homens e destes aos anjos.
Matéria e espírito se confundem. Quando queremos nos aprofundar, tanto em uma quanto em outra, vemos que tudo é criação de Deus, feito com o mesmo amor, com a mesma ciência. As divisões são marcadas pelo empuxo evolutivo, ou pelo despertar das coisas e das almas. As sintonias começam nos grupos formados pelos lares, se estendem em famílias, pelo sangue, crescem nos que se agrupam nas cidades, nos municípios, nos estados e nos países, enfim, no planeta; depois nos sistemas planetários, nas galáxias, nos acúmulos, no Universo.
Parece difícil entender a ciência dos iguais. No entanto, a força das necessidades, o anseio de nos libertarmos, fazem com que avancemos no entendimento, compreendendo a fraternidade que haveremos de ter com quem se nos assemelha e com as coisas que nos cercam.
O espírito para viver, envolve-se na matéria e esta agarra-se ao espírito, na proporção das suas necessidades evolutivas. Há uma permuta incessante entre os reinos da natureza. Os elementos petrificados desprendem uma gama de elementos nas faixas absorvidas dos vegetais. E estes, como laboratórios, são glândulas imensas, entregando aos animais fontes inexauríveis de vida. Dentre eles, os homens também recebem tais suprimentos. Por vias ainda desconhecidas, o reino animal devolve às plantas algo que acelera os princípios psíquicos, enriquecendo-lhes a sensibilidade para o futuro.
A vida é uma troca de valores, cujo magnetismo é transformado de passo a passo, enraizado na mesma essência provinda de Deus. Quem tivesse olhos para ver, certamente se admiraria ao notar que, entre duas pessoas que se amam, o alimento físico ficaria em segundo plano. Os sons captados pela audição física são inferiores aos que ressoam em otras faixas.
Em família, notam-se laços espirituais de vínculos mais fortes do que os compromissos ditados pelas leis humanas. A facilidade que temos de amizade com determinadas pessoas nem sempre nos induz a crer que já vivemos com elas em outras reencarnações. Pode ser afeição por sintonia de sentimentos, idéias idênticas, evolução paralela. Os pensamentos afins tornam fáceis as amizades, como igualmente as inimizades poderão surgir entre pessoas sem laços cármicos, por aversão de idéias. Se a alma for espiritualizada, tirará grandes proveitos das duas situações. Na afinidade, fará muito progresso, pela oportunidade favorável e no ódio gratuito de outros, testa seu poder de perdoar, de amar os que a ofendem e caluniam.
A sintonia em grupo tem de ser testada com o tempo. Os primeiros contatos não são suficientes para nos conhecermos uns aos outros. Conhecimento requer vivência e, junto, observação imparcial, dentro da honestidade cristã. Se alguma pessoa não serve para viver convosco, é ideal para outra. Desmerecer os valores alheios é julgar os semelhantes, abrindo oportunidades para que os outros façam o mesmo conosco. Quereis ser felizes? Trabalhai pela felicidade coletiva. Quereis ser bons? Laborai para a bondade dos outros. Quereis ser alegres? Espalhai alegria por onde passardes. O amor vos agrada? Então, amai tudo e todos, que a vida vos retribuirá, pelo que fizestes a vossos semelhantes.
Nós estamos superligados uns aos outros, queiramos ou não. Esta é a lei. Cada ser e cada coisa representam elos na vinculação universal, e a força que mantém a nossa coesão é o Pai Celestial, que nos abençoa em todos os instantes pela sintonia do amor e pela caridade, que nos identifica como espíritos livres da ignorância como almas a caminho da imperturbável serenidade.
Miramez (espírito), psicografia de João Nunes Maia, do livro Horizontes da Mente , Editora Espírita Cristã Fonte Viva, 8º edição 1994.
Jornalismo RBN
Matéria e espírito se confundem. Quando queremos nos aprofundar, tanto em uma quanto em outra, vemos que tudo é criação de Deus, feito com o mesmo amor, com a mesma ciência. As divisões são marcadas pelo empuxo evolutivo, ou pelo despertar das coisas e das almas. As sintonias começam nos grupos formados pelos lares, se estendem em famílias, pelo sangue, crescem nos que se agrupam nas cidades, nos municípios, nos estados e nos países, enfim, no planeta; depois nos sistemas planetários, nas galáxias, nos acúmulos, no Universo.
Parece difícil entender a ciência dos iguais. No entanto, a força das necessidades, o anseio de nos libertarmos, fazem com que avancemos no entendimento, compreendendo a fraternidade que haveremos de ter com quem se nos assemelha e com as coisas que nos cercam.
O espírito para viver, envolve-se na matéria e esta agarra-se ao espírito, na proporção das suas necessidades evolutivas. Há uma permuta incessante entre os reinos da natureza. Os elementos petrificados desprendem uma gama de elementos nas faixas absorvidas dos vegetais. E estes, como laboratórios, são glândulas imensas, entregando aos animais fontes inexauríveis de vida. Dentre eles, os homens também recebem tais suprimentos. Por vias ainda desconhecidas, o reino animal devolve às plantas algo que acelera os princípios psíquicos, enriquecendo-lhes a sensibilidade para o futuro.
A vida é uma troca de valores, cujo magnetismo é transformado de passo a passo, enraizado na mesma essência provinda de Deus. Quem tivesse olhos para ver, certamente se admiraria ao notar que, entre duas pessoas que se amam, o alimento físico ficaria em segundo plano. Os sons captados pela audição física são inferiores aos que ressoam em otras faixas.
Em família, notam-se laços espirituais de vínculos mais fortes do que os compromissos ditados pelas leis humanas. A facilidade que temos de amizade com determinadas pessoas nem sempre nos induz a crer que já vivemos com elas em outras reencarnações. Pode ser afeição por sintonia de sentimentos, idéias idênticas, evolução paralela. Os pensamentos afins tornam fáceis as amizades, como igualmente as inimizades poderão surgir entre pessoas sem laços cármicos, por aversão de idéias. Se a alma for espiritualizada, tirará grandes proveitos das duas situações. Na afinidade, fará muito progresso, pela oportunidade favorável e no ódio gratuito de outros, testa seu poder de perdoar, de amar os que a ofendem e caluniam.
A sintonia em grupo tem de ser testada com o tempo. Os primeiros contatos não são suficientes para nos conhecermos uns aos outros. Conhecimento requer vivência e, junto, observação imparcial, dentro da honestidade cristã. Se alguma pessoa não serve para viver convosco, é ideal para outra. Desmerecer os valores alheios é julgar os semelhantes, abrindo oportunidades para que os outros façam o mesmo conosco. Quereis ser felizes? Trabalhai pela felicidade coletiva. Quereis ser bons? Laborai para a bondade dos outros. Quereis ser alegres? Espalhai alegria por onde passardes. O amor vos agrada? Então, amai tudo e todos, que a vida vos retribuirá, pelo que fizestes a vossos semelhantes.
Nós estamos superligados uns aos outros, queiramos ou não. Esta é a lei. Cada ser e cada coisa representam elos na vinculação universal, e a força que mantém a nossa coesão é o Pai Celestial, que nos abençoa em todos os instantes pela sintonia do amor e pela caridade, que nos identifica como espíritos livres da ignorância como almas a caminho da imperturbável serenidade.
Miramez (espírito), psicografia de João Nunes Maia, do livro Horizontes da Mente , Editora Espírita Cristã Fonte Viva, 8º edição 1994.
Jornalismo RBN
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Mensagem aos trabalhadores
terça-feira, 1 de junho de 2010
Pai Nosso que estás nos céus
somos irmãos uns dos outros.
Jesus é o Divino Mestre que Deus nos enviou.
A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Nossos melhores pensamentos procedem da inspiração do Alto.
A presença de Deus pode ser facilmente observada na bondade permanente e na
inteligência silenciosa da Natureza que nos cerca.
Devemos amar-nos uns aos outros.
A voz divina pode ser reconhecida nos bons conselhos.
Sempre que ajudarmos, seremos ajudados.
Em nossa terna Mãezinha,
Cheia de santa afeição,
Sentimos que Deus nos fala
No fundo do coração.
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Evangelização Infantil
domingo, 30 de maio de 2010
Livro Nosso Lar - Francisco Xavier
"...A ciência de recomeçar é das mais nobres que nosso espírito pode aprender. São muito raros os que a compreendem na crosta. Lembremos, contudo, o exemplo de Paulo de Tarso, que voltou, um dia, ao deserto para recomeçar a experiência humana, como tecelão rústico e pobre. (Laura, cap. 25, pág. 139)"
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Mensagem aos trabalhadores
sábado, 29 de maio de 2010
Jesus no Monte das Oliveiras
"...Terminada a oração, acompanhada em religioso silêncio por parte dos discípulos, Jesus se retirou em companhia de Simão Pedro e dos dois filhos de Zebedeu para o Monte das Oliveiras, onde costumava meditar. Os demais companheiros se dispersaram, impressionados, enquanto Judas, afastando-se com passos vacilantes, não conseguia aplacar a tempestade de sentimentos que lhe devastava coração.
O crepúsculo começava a cair sobre o céu claro. Apesar do sol radioso da tarde a iluminar a paisagem, soprava o vento em rajadas muito frias.Daí a alguns instantes, o Mestre e os três companheiros alcançavam o monte povoado de árvores frondosas que convidavam ao pensamento contemplativo.
Acomodando os discípulos em bancos naturais que as ervas do caminho se incumbiam de adornar, falou-lhes o Mestre, em tom sereno e resoluto:
Esta é a minha derradeira hora convosco! Oral e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!
Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, João e Tiago estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações.
Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou: Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso
espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.
Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração.
Passados alguns minutos, acordavam, ouvindo o Mestre que lhes observava: Despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo, um minuto?
João e os companheiros esfregaram os olhos, reconhecendo a própria falta.
Então, Jesus, cujo olhar parecia iluminado por estranho fulgor, lhes contou que fora visitado por um anjo de Deus, que o confortara para o martírio supremo. Mais uma vez lhes pediu que orassem com o coração e novamente se afastou. Contudo, os discípulos, insensivelmente, cedendo aos imperativos do corpo e olvidando as necessidades do espírito, de novo adormeceram em meio da meditação. Despertaram com o Mestre a lhes repetir:
Não conseguistes, então, orar comigo?
Os três discípulos acordaram estremunhados. A paisagem desolada de Jerusalém mergulhava na sombra.
Antes, porém, que pudessem justificar de novo a sua falta, um grupo de soldados e populares aproximou-se, vindo Judas à frente.
O filho de Iscariotes avançou e depôs na fronte do Mestre o beijo combinado, ao passo que Jesus, sem denotar nenhuma fraqueza e deixando a lição de sua coragem e de seu afeto aos companheiros, perguntou:
Amigo, a que vieste?
Sua interrogação, todavia, não recebeu qualquer resposta. Os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar..."
O crepúsculo começava a cair sobre o céu claro. Apesar do sol radioso da tarde a iluminar a paisagem, soprava o vento em rajadas muito frias.Daí a alguns instantes, o Mestre e os três companheiros alcançavam o monte povoado de árvores frondosas que convidavam ao pensamento contemplativo.
Acomodando os discípulos em bancos naturais que as ervas do caminho se incumbiam de adornar, falou-lhes o Mestre, em tom sereno e resoluto:
Esta é a minha derradeira hora convosco! Oral e vigiai comigo, para que eu tenha a glorificação de Deus no supremo testemunho!
Assim dizendo, afastou-se, a pequena distância, onde permaneceu em prece, cuja sublimidade os apóstolos não podiam observar. Pedro, João e Tiago estavam profundamente tocados pelo que viam e ouviam. Nunca o Mestre lhes parecera tão solene, tão convicto, como naquele instante de penosas recomendações.
Rompendo o silêncio que se fizera, João ponderou: Oremos e vigiemos, de acordo com a recomendação do Mestre, pois, se ele aqui nos trouxe, apenas nós três, em sua companhia, isso deve significar para o nosso
espírito a grandeza da sua confiança em nosso auxílio.
Puseram-se a meditar silenciosamente. Entretanto, sem que lograssem explicar o motivo, adormeceram no decurso da oração.
Passados alguns minutos, acordavam, ouvindo o Mestre que lhes observava: Despertai! Não vos recomendei que vigiásseis? Não podereis velar comigo, um minuto?
João e os companheiros esfregaram os olhos, reconhecendo a própria falta.
Então, Jesus, cujo olhar parecia iluminado por estranho fulgor, lhes contou que fora visitado por um anjo de Deus, que o confortara para o martírio supremo. Mais uma vez lhes pediu que orassem com o coração e novamente se afastou. Contudo, os discípulos, insensivelmente, cedendo aos imperativos do corpo e olvidando as necessidades do espírito, de novo adormeceram em meio da meditação. Despertaram com o Mestre a lhes repetir:
Não conseguistes, então, orar comigo?
Os três discípulos acordaram estremunhados. A paisagem desolada de Jerusalém mergulhava na sombra.
Antes, porém, que pudessem justificar de novo a sua falta, um grupo de soldados e populares aproximou-se, vindo Judas à frente.
O filho de Iscariotes avançou e depôs na fronte do Mestre o beijo combinado, ao passo que Jesus, sem denotar nenhuma fraqueza e deixando a lição de sua coragem e de seu afeto aos companheiros, perguntou:
Amigo, a que vieste?
Sua interrogação, todavia, não recebeu qualquer resposta. Os mensageiros dos sacerdotes prenderam-no e lhe manietaram as mãos, como se o fizessem a um salteador vulgar..."
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